Visão do estado angolano sobre as autoridades tradicionais
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No período colonial as autoridades tradicionais foram fundamentais para a preservação da cultura angolana e combate contra as forças ocupacionais, tendo os portugueses apenas conseguido a ocupação efectiva do interior de Angola já em pleno século XX. Os sobas do Libolo foram conhecidos como “dos mais aguerridos combatentes” de então.
Não foi possível dissertar, mas não fugi à investigação.
Victor Kajibanga, Natural da Lunda sul, proeminente sociólogo e académico fez-me o convite ao telefone. Daqueles difíceis. Pois afigurava-se como faca de dois gumes. Negar a um convite vindo de alguém como Kajibanga seria um erro. Dai que aceitei partir para a investigação do tema proposto “A Visão do Estado sobre as autoridades tradicionais”. Havia porém outro senão. Nunca tinha dissertado sobre um tema semelhante e até porque estava em “território alheio”.
Montanhas do Libolo
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Das margens do Kwanza ao Longa, do Luime ao Luinga, o Município do Libolo caracteriza-se por uma orografia de montanha que o elevam a uma altitude média de cerca de 970 metros. As principais localidades da região estão situadas a diferentes altitudes médias, sendo de destacar o Quissongo a 1220 metros, Calulo a 990 metros, Cabuta a 910 metros e a Munenga a 420 metros.
Para ocidente, seus degraus formam escadaria de montes e colinas, até à planície; para leste, pequena e vaga ondula e espraia, escorrendo nos planaltos interiores que se alongam para o continente. É nesta zona montanhosa, de transição para o planalto, que se acentua a unidade do clima, a regularidade das chuvas, a exuberância da vegetação e a riqueza das terras (1).
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